Em Junho de 1974, por ocasião de uma visita à Bertrand de Lisboa, em Junho, havia um filão escondido na secção de banda desenhada da velha livraria da rua Garrett. Uma série de álbuns cartonados que recolhiam vários números da revista Pilote. O primeiro escolhido ( ao preço de 115$00) , com o número 65, abarcava os números
Em Fevereiro de 1974 ( nº 745) , tinha começado a comprar a revista, semanalmente, porque me interessavam já as novas experiências desenhadas, para além do Tintin- com história na Porta de Loja.
Nesse mesmo mês de Junho de 1974, porém, simultaneamente com a descoberta nos arquivos da Bertrand, a revista passava a periodicidade mensal, e o primeiro número, nesse novo formato, foi uma magnífica surpresa, com a descoberta das primeiras ilustrações de Moebius que começava a largar o espartilho do realismo de Blueberry, para se lançar na ilustração de pequenas histórias de ficção científica.
A Pilote novo formato ( imagem da direita), no entanto, não acompanhava em recheio artístico a anterior experiência que só agora descobria por via dos álbuns de recolha de números antigos que ainda havia disponíveis pelas Bertrands do país. Foi assim que em poucos meses, apareceram mais alguns volumes até ao número 749 de 14.3.1974 e abrangendo já alguns números que comprara em avulso.
Nessas revistas descobri pela primeira vez, entre outros que ainda não vira no Tintin português , Fred, Solé, Mandryka, F´Murr, Bilal, Druillet e …Tardi, que publicava a primeira historieta – Adieu Brindavoine, precisamente nos números do volume 65, da Pilote.
Porém, no volume 70, no nº 743 ( de 31.1.1974), uma pequena historieta sobre a I Grande Guerra mundial, assinada pelo mesmo Tardi, deixara-me então completamente embasbacado, pela cor, pelo tratamento da imagem e pelo tema desenhado. Ficam aqui as primeiras quatro imagens que continuam, a seguir. Até chegarmos a 1976 e às historietas da Adèle "joli brin de fille" Blanc-Sec.
La Fleur au Fusil
Imagens: capas do volume 65 da Pilote e do primeiro número da série começada em Junho de 1974. Duas páginas da Rock & Folk de Setembro 1976, sobre Tardi e o começo das aventuras de Adèle Blanc-Sec e quatro da celebrada historieta de Tardi, La Fleur au fusil ( que continua)
1 comentário:
Bonita, quer a revista quer a história.
Esta, ainda vou revê-la com mais cuidado e se me permitir copiar algumas imagens.
É tudo muito interessante.
Um beijinho
Maria.
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