terça-feira, 28 de agosto de 2007

Jacques Tardi, encore

Jacques Tardi, em 1976, iniciava a publicação da saga das aventuras de Adèle Blanc-Sec, uma heroína, nada como as outras e que viu a luz, pela primeira vez e em continuação, no jornal diário Sud Ouest. O primeiro volume da série, Adèle et la Bête ( Adèle e o Monstro), saiu em álbum cartonado, publicado nas edições Casterman, nesse mesmo ano.

Adèle congrega nas historietas, o mesmo ambiente de uma Paris, de início do séc. XX, com personagens estranhos e lugares míticos.

Depois das histórias de Brindavoine e a sua introdução, em 1974, com a historieta A Flor na Espingarda, a mudança afigurava-se auspiciosa. Tardi, disse depois, numa entrevista, que Adèle era o contraponto feminino à personagem de Brindavoine e numa época em que as mulheres na banda desenhada, se apresentavam de preferência despidas, era refrescante para a imaginação, poder olhá-las de outra maneira.

Ainda em 1974, Tardi, publicava a história Le Démon des Glaces, em álbum cartonado na Casterman e a preto e branco, com inspiração saída das ilustrações de Gustave Doré.


Aqui fica a continuidade da história da Flor na espingarda, de uma poesia literalmente desarmante e que resume quase toda a obra de Tardi.












































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