Depois de comprar o número 745, da Pilote, voltei a comprar o seguinte e...nada de Giraud ou dos artistas que esperava encontrar. Fiquei desiludido e ainda por cima a revista era demasiado cara para a época. Basta dizer que o Tintin português, na época, custava 10$00, quase três vezes menos!
No entanto, no número 749, de 14.3.1974, aparecia um número especial dedicado à ficção científica em que vinham duas páginas com desenhos de Jean Giraud, de temas até aí desconhecidos ao artista. Temas galácticos, de pura fantasia heróica, de naves espaciais e um personagem que mais tarde daria que falar em desenhos: o major Grubert. Tudo isso nas duas páginas que se podem ver na foto acima.
No número anterior, já aparecera pela primeira vez um autor desconhecido com desenhos fantásticos e de elevado teor artístico: Druillet, com um episódio da saga de ficção científica começada antes e que era revelada nesse número como uma continuação.
Começou aí, nesses mesmos números, uma nova fase de interesse na banda desenhada que ultrapassava as historietas realistas de cóbóis ou aventuras exóticas. A ficção científica e a latere, a chamada banda desenhada para adultos, com histórias de teor mais complexo e rebuscado, passaram a ser um motivo de interesse suplementar para a leitura. No n
Portanto, com o número 753, da semana do 25 de Abril de 1974, suspendi a compra da Pilote que era um luxo caro, numa época em que as revistas de interesse geral versavam sobre a política em Portugal, o que acontecia com os jornais, a revista Vida Mundial e até as revistas estrangeiras.
Mas a suspensão da Pilote não foi por muito tempo.
No entanto, no número 749, de 14.3.1974, aparecia um número especial dedicado à ficção científica em que vinham duas páginas com desenhos de Jean Giraud, de temas até aí desconhecidos ao artista. Temas galácticos, de pura fantasia heróica, de naves espaciais e um personagem que mais tarde daria que falar em desenhos: o major Grubert. Tudo isso nas duas páginas que se podem ver na foto acima.
No número anterior, já aparecera pela primeira vez um autor desconhecido com desenhos fantásticos e de elevado teor artístico: Druillet, com um episódio da saga de ficção científica começada antes e que era revelada nesse número como uma continuação.
Começou aí, nesses mesmos números, uma nova fase de interesse na banda desenhada que ultrapassava as historietas realistas de cóbóis ou aventuras exóticas. A ficção científica e a latere, a chamada banda desenhada para adultos, com histórias de teor mais complexo e rebuscado, passaram a ser um motivo de interesse suplementar para a leitura. No n
Portanto, com o número 753, da semana do 25 de Abril de 1974, suspendi a compra da Pilote que era um luxo caro, numa época em que as revistas de interesse geral versavam sobre a política em Portugal, o que acontecia com os jornais, a revista Vida Mundial e até as revistas estrangeiras.
Mas a suspensão da Pilote não foi por muito tempo.
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