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A revista Cavaleiro Andante, em Dezembro de 1956 já ia no seu 258 número. Dirigida por Adolfo Simões Müller e editada por M. Nunes de Carvalho, era impressa nas oficinas gráficas do Anuário de Portugal, numa qualidade que aqui pode ser revista, nestas seis páginas desse mesmo número de 8.12.1956.
As duas páginas do meio revelam uma história de Blake & Mortimer, de Edgar-Pierre Jacobs. A outra é de Joseph Gillain, conhecido como Jijé e inspirador de vários autores franco-belgas de banda desenhada, como Jean Giraud, aliás, Moebius.
A tradução das filactérias revela ainda outra coisa: o cuidado e rigor no uso da linguagem em português. Para entender melhor o que quero dizer, basta comparar a mesma página, traduzida em 1956, com outra de um álbum da mesma aventura, de agora.
As duas páginas do meio revelam uma história de Blake & Mortimer, de Edgar-Pierre Jacobs. A outra é de Joseph Gillain, conhecido como Jijé e inspirador de vários autores franco-belgas de banda desenhada, como Jean Giraud, aliás, Moebius.
A tradução das filactérias revela ainda outra coisa: o cuidado e rigor no uso da linguagem em português. Para entender melhor o que quero dizer, basta comparar a mesma página, traduzida em 1956, com outra de um álbum da mesma aventura, de agora.
7 comentários:
Fascinante!
E que cores vivas, brilhantes...
Magnífico.
Tenho apenas uma curiosidade :
- Acaso leu a continuação na pág 8 ?
- Quem afinal levou os presuntos?
Não li. Faltam-me essas páginas do meio.
Que pena ...
Obrigada, em qualquer caso.
Que pena eu tenho de ter os meus Cavaleiros Andantes encadernados pelos presos da Penitenciária de Coimbra!
Não dá para digitalizar.
Mesmo assim, vou tentar!
Boa, José!
LT
"encadernados pelos presos da Penitenciária de Coimbra"???
Essa exige uma explicaçãozita...
E não fazia ideia que a Milou em 1956 dava pelo nome de Rom Rom.
Os presos da Penitenciária faziam encadernações e...móveis. ALiás, todos os móveis dos tribunais, secretárias, estantes, bancadas etc etc, antes dos anos noventa do sec. que passou eram feitos pelos presos.
E ganhavam algum dinheiro com isso, além de aprenderem um ofício no caminho da recuperação. Depois disso, com a actual filosofia deixaram de fazer esses trabalhos porque são mão de obra escrava e a palavra chave agora, é outra, inventada pela escola de Direito de Coimbra: ressocialização. É uma tradução do alemão...
E esta, hem?
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