domingo, 28 de outubro de 2007

A Crawdaddy

A revista Crawdaddy, americana, foi a primeira revista a sério, sobre a música popular de expressão anglo-saxónica, com incidência no rock e na contra-cultura dos anos sessenta. A indústria musical tinha a Billboard e a Cashbox. Na Inglaterra havia jornais, como o Melody maker e o NME. Nos EUA, a Crawdaddy, foi a primeira do género. Saída em 1966, o seu fundador foi um estudante, Paul Williams e a história foi recordada no número do décimo aniversário, em Março de 1976, quando já nem dirigia a revista. Ficam aqui as três páginas do artigo assinado por John Swenson. A primeira vez que comprei a revista, foi em Coimbra, em Fevereiro de 1976 e tinha a capa que segue, com Paul Simon e um artigo de sete páginas, com entrevista ao músico, então com 34 anos, a propósito do disco Still crazy after all these years.
A revista foi, durante dois anos, uma irmã gémea da Rolling Stone, nas minhas preferências e uma das referências em leituras sobre a música popular e não só. A provar, o artigo que se apresenta sobre política...portuguesa, na segunda metade dos setenta e no PREC em particular.
No número do décimo aniversário, o editorial de Peter Knobler, explicava o significado da música rock, de então.





























































No número de Junho de 77, duas páginas sobre o PREC português, escrito de um ponto de vista liberal, à americana.





















A Crawdaddy de Abril de 1977, trazia uma reportagem desenvolvida sobre os Eagles, na senda da divulgação do LP Hotel California. As fotos, essas, são de antologia.


2 comentários:

ié-ié disse...

Eu tenho é um livro editado por Paul Williams, "The Crawdaddy! Book - Writings (and Images) from The Magazine of Rock". Foi editado em 2002 e comprado cá em Portugal.

Luís

josé disse...

É esse Paul Williams. E gostava de ter o livro. Um dia amando-me à Amazon para o ter.
Um estudante! Um puto que arriscou a aventura da escrítica. Na América há mais: por exemplo Doug Kenney, da National Lampoon.

Este tipo de imovadores rareia e hoje em dia, só se vêem nos desenhos animados por computador. John Lasseter, um puto da minha idade, por exemplo! Fez o Cars, uma pequena maravilha.