Assim, já no Verão de 1974, quando vi esta revista exposta na mesma montra da Bertrand onde costumava ir ver as novidades, nem hesitei porque era demasiado apelativa. A mão que aparece a desenhar na pedra da calçada poderia muito bem ser de Gir porque o desenho é do mesmo autor.
E no interior aparecia uma página com imagens alusivas a livros de ficção científica, desenhada por Gir, mas sem assinatura explícita porque poderia muito bem ser Moebius. Curiosamente, a revista nunca mais publicou nenhuma história de Gir/Moebius, para além de ilustrações que aqui se mostram, designadamente no número seguinte, sempre em recensão crítica a obras de ficção científica e em conjunto com Druillet. Para tal seria preciso esperar mais uns meses, até ao início de 1975 para assistir ao aparecimento de Métal Hurlant. Curiosamente, os dois, Jean Giraud/Moebius e Druillet fariam parte do núcleo fundador da revista.
Contudo, a Pilote mensal, com uma arrumação gráfica excelente e desenhos variados apenas fazia querer esperar pelo número seguinte. O que aconteceu durante algum tempo.
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