domingo, 22 de fevereiro de 2009

O som hi-fi dos anos oitenta

A evolução dos sistemas de reprodução de música, para o consumidor, no final dos anos oitenta, pode exemplificar-se por estas imagens que seguem, retiradas das revistas da especialidade, de proveniência britânica. Os americanos também tinham as suas High Fidelity e os alemães, as suas, dedicadas aos produtos das respectivas casas.
No fim da década de oitenta, a tónica no som reproduzido, tinha-se deslocado do gira-discos para o cd. E entre estes aparelhos, para o consumidor comum, os japoneses davam cartas. Os britânicos vinham a seguir. A Sony e a Marantz, ligada à Phillips, trunfavam na qualidade média.
A revista What Hi-Fi, todos os anos, publicava uma espécie de best of do ano em que davam à estampa, os produtos de consumo mais apreciados pelos críticos da revista.






















Imagens da Hi-Fi Answers de Maio 88 e da What Hi-Fi, best of hi-fi, de finais de 1989.

Para além do universo normal e corrente da HI-Fi de consumo, havia outro mundo paralelo, com a alta fidelidade para o consumidor de grande exigência e de bolsa recheada. Neste segmento de mercado, os aparelhos, cabos, fichas e colunas, são de preço proibitivo para o comum das bolsas com menos de 1000 contos ( 5000 euros) para gastar. Ainda hoje assim é, com aparelhos de conversão de sinal digital para analógico, a custar perto desse valor e só para esse aparelho que transforma o som digital do cd em som de qualidade superior, por via de "upscaling", ultarpassando a limitação da frequência dos 44 KhZ, passando-a para 192 KhZ, com um ritmo de amostragem de 24 bits, o paradigma actual do blu-ray.




Imagem da revista Hi-Fi Choice, de Julho de 1989, mostrando um exemplo de aparelhagem de alto coturno, montada em casa de particular.

1 comentário:

MARIA disse...

Este espaço é assim uma espécie de lugar Eleito.
Por vezes não é fácil definir em palavras não a sua originalidade que é notória, mas a parcularidade que o torna tão especial e tão apelativo para mim : sempre encontro aqui mais que raridades, qualquer coisa única, com a "marca José".
É muitíssimo interessante tudo o que aqui revela . Continuo a acompanhar com todo o interesse as suas publicações.

Maria