A seguir ao álbum The man from Utopia o meu interesse na música de Zappa esmoreceu de tal modo que apenas no início dos 90 dei atenção às reedições em cd da obra do mesmo.
Durante esses quase dez anos sairam no entanto artigos em revistas de música que me foram lembrando os discos entretanto saídos, como Them or us, saído em finais 1984 ou mesmo Thing-Fish, do mesmo ano. Lembro-me o entanto de ver tais álbuns, particularmente Thing-Fish em exposição numa discoteca de Lisboa, no piso inferior do Apollo 70. O disco triplo apresentava-se numa caixa graficamente bem cuidada e que tinha uma figura estranha de um ser híbrido cujo significado só muitos anos depois entendi, ao ouvir o disco, em cd.
As revistas que fui comprando, para além da Rock & Folk que sempre deu atenção especial ao músico foram a Musician, logo em Abril de 1982, com uma entrevista extensa e interessante.
Em Janeiro de 1987 a revista Guitar Player fez 20 anos e publicou este número excepcional que entre outras coisas trazia um artigo e entrevista com Zappa, já com o filho Dweezil em duo num tema-Sharleena- que o flexi-disco que a revista trazia, no meio, deixava ouvir.
Em Setembro de 1988 a mesma Musician reincidia noutro artigo sobre a música de Zappa em final dos oitenta.
Em 4 de Dezembro de 1993 Zappa morreu na sequência de um cancro na próstata e as revistas da especialidade publicaram extensos artigos sobre a obra e a "continuidade conceptual" da mesma.
A primeira a fazê-lo foi a Musician com uma capa de antologia.
A Guitar Player também o fez com um artigo que resumia em poucas páginas a carreira do músico.
Em Outubro de 1995 a mesma revista publicou uma resenha dos cd´s que a Rykodisc iria então publicar de novo, com rematrizações dos discos originais de Zappa, previamente autorizadas por este. Foi nesta altura que reganhei interesse na música de Zappa, particularmente por causa dessas reedições que me pareciam uma ocasião para ouvir de outro modo os discos antigos que aliás nem tinha.
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