Logo que comprei a Grundig tratei de arranjar e comprar uns discos que lhe fizessem alguma justiça sonora. O primeiro lp que comprei, julgo que terá sido Mirage, dos Fleetwood Mac, saído no Verão de 1982.
A prensagem é portuguesa, da Radio Triunfo e tem um bom som ( ainda não comparei com a versão americana, original, mas tenho o anterior do grupo, um megaseller, em prensagem americana e não noto diferença significativa). Mirage é um disco em que todas as músicas se ouvem muito bem. Em cassete, no carro, era um must.
O som dos Steely Dan, da colectânea Gold, foi outro lp porque era então um dos grupos cuja música ia descobrindo, mesmo sem conhecer todos os lp´s anteriores. E o de Kevin Ayers, That´s what you get babe tornou-se um dos discos mais interessantes de ouvir. J J Cale começou com Shades, de 1981 mas depressa evoluiu para o seguinte Grasshopper, saído em 1982. Ambos com prensagem portuguesa, aliás como o de Kevin Ayers.
Algum tempo depois, esse, mais o dos Cars e ainda o Ry Cooder, Bop Till you drop, sofreram um acidente: um cunhado meu pediu-mos emprestados para gravar ( tinha uma excelente aparelhagem Onkyo, ainda hoje muito boa) e quando mos ia devolver esqueceu-se dos mesmos na mala do carro. Era Verão e os discos sofreram um efeito do calor: entortaram ligeiramente. Com o passar dos anos regressaram mais ou menos a um estado primitivo, com a pressão sofrida. Ainda assim, comprei dois deles em Espanha ( o dos Cars e o de Ry Cooder). A prensagem não é diferente.
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