Foi um dos discos que pedi para me gravarem em cassete ( os outros foram Bullinamingvase, de Roy Harper e Sometimes you eat the beer, de Ian Matthews) e ouvia-o num rádio da Grundig ainda em mono e depois no carro de um amigo que tinha leitor de cassetes.
Seja como for, o som que então ouvia marcou-me de tal modo que ainda hoje com a audição do lp em aparelho hi-fi e na presagem alemã, da época ( imagem acima e muito procurada) não consigo retirar o sumo sonoro que então era vertido nessas audições.
O disco tinha sido reportado por Nick Kent ( de quem anda aí uma autobiografia muito interessante-Apathy for the Devil) que tinha uma relação privilegiada de proximidade com os membros do grupo, no jornal semanário inglês New Musical Express que comprei em Dezembro de 1974 ( imagem abaixo) e que trazia uma recensão crítica muito pormenorizada do disco, com a indicação dos tempos de duração das faixas e apreciação do valor de cada uma por um Nick Kent que então já se entregara às drogas, como confessa no seu livro, mas que era incapaz de escrever sob a sua influência. E escrevia bem.
Passados dois meses, na edição de Fevereiro de 75, a revista Rock & Folk publicava a mesma recensão crítica deste disco dos Led Zeppelin que cheguei a ouvir em cassete, no ano seguinte e nos passeios de domingo no carro de um amigo que nos levava para aldeias vizinhas para ver as raparigas que estavam disponíveis ( para namorar, claro, e foi assim que o Luís casou com uma delas). Esse disco e o dos Queen, A night at the opera, também de 1975, era um must desses preâmbulos...quando ainda nem tinha 20 anos.

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