Outro disco que encontrei recentemente é o primeiro a solo de Júlio Pereira ( que anda muito esquecido dos rádios e dos media portugueses mas continua a compor como sempre e faz espectáculos de uma qualidade rara), de 1976, Fernandinho vai ó vinho.
O disco foi editado em cd há uns anos mas encontra-se esgotado. O LP, esse ainda há por aí. A gravação e prensagem não é famosa, segundo pude agora ouvir, mas os temas musicais e as letras são deliciosas de uma esquerda que teima em não desaparecer.
O LP tem um encarte com as letras e todos os participantes: Zeca Afonso, Paulo de Carvalho, Sérgio Godinho, Fernando Tordo, Herman José, Carlos Mendes, José Jorge Letria, Francisco Fanhais e outros da mesma época e feitio.
Provavelmente é o LP onde se concentra maior número de cantores "progressistas" da extrema-esquerda e outros que abandonaram o barco e apostataram ( José Jorge Letria, hoje a Sociedade Portuguesa de Autores).
Musicalmente é outra maravilha e só é pena que Júlio Pereira não o inclua no repertório dos espectáculos actuais e prefira mostrar o virtuosismo estéril de alguns temas de bandolim.
O mesmo vale para o LP seguinte, Lisboémia, também na imagem e de 1978.
Com o mesmo cuidado gráfico na capa, ilustrações desenhadas por Carlos Zíngaro ( o mesmo que ilustrou o primeiro LP da Banda do Casaco, Dos benefícios de um vendido no reino dos bonifácios, que se vende a preços proibitivos, actualmente) e músicas no mesmo estilo pop e ligeiro mas de grande qualidade e que apetece ouvir.
O disco foi editado em cd há uns anos mas encontra-se esgotado. O LP, esse ainda há por aí. A gravação e prensagem não é famosa, segundo pude agora ouvir, mas os temas musicais e as letras são deliciosas de uma esquerda que teima em não desaparecer.
O LP tem um encarte com as letras e todos os participantes: Zeca Afonso, Paulo de Carvalho, Sérgio Godinho, Fernando Tordo, Herman José, Carlos Mendes, José Jorge Letria, Francisco Fanhais e outros da mesma época e feitio.
Provavelmente é o LP onde se concentra maior número de cantores "progressistas" da extrema-esquerda e outros que abandonaram o barco e apostataram ( José Jorge Letria, hoje a Sociedade Portuguesa de Autores).
Musicalmente é outra maravilha e só é pena que Júlio Pereira não o inclua no repertório dos espectáculos actuais e prefira mostrar o virtuosismo estéril de alguns temas de bandolim.
O mesmo vale para o LP seguinte, Lisboémia, também na imagem e de 1978.
Com o mesmo cuidado gráfico na capa, ilustrações desenhadas por Carlos Zíngaro ( o mesmo que ilustrou o primeiro LP da Banda do Casaco, Dos benefícios de um vendido no reino dos bonifácios, que se vende a preços proibitivos, actualmente) e músicas no mesmo estilo pop e ligeiro mas de grande qualidade e que apetece ouvir.
1 comentário:
O Lisboémia é magnifico, um lp conceptual e só sobre lx. Na minha opinião um dos melhores dele.
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