sábado, 19 de março de 2011

Os LP´s dos Chicago

A música do grupo americano Chicago entrou nos meus ouvidos aí no início dos anos setenta, na época do single Lowdown, saído na primavera de 1971 e tirado do terceiro LP do grupo. Um amigo tinha o single e passava-o constantemente. No lado dois, Loneliness is just a word, não entusiasmava muito.

O Lp original é um dos grandes discos do grupo mas também o anterior, II, saído em 1970 o tinha sido e apenas 25 or 6 to 4 captava a atenção do rádio e dos singles que na altura valiam a audição de um disco.
O IV Lp já aqui foi citado como o álbum branco dos Chicago, em LP quádruplo, gravação ao vivo, no Carnegie Hall, com uma capa graficamente soberbamas um som que deixa algo a desejar, por causa das condições ambientais da gravação original.

O V, saído em 1972, já tinha o single engatilhado para não se deixar esquecer e Saturday in the Park passava então no rádio e lembra-me disso.

Portanto, só com o VI, saído em 1973 se deu a revelação, para mim, de um grupo excepcional, também por causa de dois singles do LP: Just you and me e principalmente Feelin´stronger everyday, um hit do verão de 73 que o rádio passava e me deixava com vontade de ter o disco.

Até recentemente esse VI foi o disco que mais apreciei do grupo. Há uns anos arranjei toda a discografia ( é um modo de dizer porque há um disco ao vivo no Japão, de 1972 que não se arranja em LP, nem na ebay...) e voltei a ouvir tudo o que não ouvira então.
E o gosto mudou porque os primeiros são os melhores. E a partir do X ou do XI, este saído em 1977, a produção é simplesmente para esquecer.

Em 1975 uma revista alemã, Pop, publicou um anúncio em que reproduzia as capas de todos os LP´s dos Chicado até então saídos. Para mim, terá sido a primeira vez que vi tais capas dos primeiros LP´s. E a preto e branco.
Em Fevereiro de 1977, a revista Rock & Folk publicou um extenso artigo sobre os Chicago, assinado por François Ducray, um dos responsáveis da revista, no qual analisava a biografia de cada um dos músicos e recenseava cada um dos álbuns. O melhor, para Ducray, era o V. Como se pode ler clicando na imagem acima e que também apresenta o recorte da publicidade da Pop. Por trás da imagem dos discos está um poster da época de saída do VI, publicado salvo o erro no jornal Disco. Reproduz a parte interior da capa ( em duofold) do disco.

Recentemente comprei o VI e o VII ( um disco duplo) na sua verão original em LP de prensagem americana. São simplesmente fabulosos, graficamente. Incomparavelmente superiores às versões europeias que se venderam por cá, na altura.
O cartão é especial, a cor especial e o VII até apresenta relevo da prensagem do lettering que o tornam um objecto especial de colecção. Fabuloso!

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