quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Van der Graaf -Still Life

Esta é outra capa imprescindível dos discos que me marcaram. Quando este disco saiu, em 1976, já conhecia o anterior, de 1975, Godbluff que terá chegado cá, a Portugal já em 1976.
Lembro-me de o ouvir no rádio da época, fixando logo a introdução "here at the glass" porque quando tal aconteceu, por diversas vezes corri para o gravador para o gravar em cassete. Assim, tais gravações perdiam sempre as primeiras sílabas, sobrando a parte final de "glass" que me parecia querer dizer "apart".
Por esse motivo, em Coimbra pedi a pessoa amiga ( do café Marques e chamada Teresa) que me emprestasse a capa interior do disco Godbluff onde vinham as letras impresas.
Na época as fotocópias faziam ainda as suas primeiras aparições em massa e cheiravam a um pó característico. Ficou assim, a fotocópia, reduzida do tamanho original para uma folha A4:


Quanto ao Still Life, saído na Primavera de 1976, tornou-se desde logo um dos meus discos preferidos de sempre. A partir daí todos os artigos que apanhava nas revistas, sobre Van der Graaf Generator tornavam-se objectos de culto de leitura repetida.
A capa do LP, essa, comecei por vê-la em primeiro lugar na Rock & Folk, a preto e branco, o que me despertava curiosidade em saber como sairia a cores o fóssil da planta mostrada. Castanho, escrevi na revista logo que vi no escaparate de uma discoteca o disco absolutamente fantástico e que sempre quis ter.
Acabei por arranjar a versão alemã do mesmo, provavelmente uma reedição e com a referência 206 911-270 da Virgin-Charisma.

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