domingo, 30 de setembro de 2012

C.S.N.& Y 1972

Esta imagem da revista francesa Rock & Folk de Janeiro de 1972 mostra a discografia dos Cosby Stills Nash & Young, a solo e em grupo. Antes do lp Harvest, de Neil Young que sairia alguns meses depois mas já com Déjà Vu, um disco que continha Teach Your Children que me encantava ouvir, por causa da pedal steel guitar, no caso tocada por Jerry Garcia dos Grateful Dead.
Ainda hoje esse tema é um dos meus preferidos da música popular. O álbum a solo de Graham Nash ( autor de Teach your children), Songs for Beginners já lá figura e tinha Chicago, um tema que igualmente me encantava.

11 comentários:

JC disse...

http://www.youtube.com/watch?v=EkaKwXddT_I&feature=related

Cá está o Teach Your Children.

A harmonia vocal deste grupo, com ou sem Neil Young, é excelente.

Tenho um LP dos CSN, chamado exactamente CSN (sem Neil Young) e que tem um tema que ouvi até à exaustão, o Cathedral:

http://www.youtube.com/watch?v=miu3KXgn6mQ&feature=relmfu

Ainda hoje me delicio de tempos a tempos a ouvir este LP, no meu velhinho CS DUAL 505-3.

José disse...

O CS Dual 505-3 parece-me que fazia parte de um combo da Grundig que se vendeu no início dos anos oitenta, fabricado em Braga.

Este

JC disse...

O que eu tenho é este:

http://dual-reference.com/tables/CS505-3.htm

Originariamente, vinha com uma cabeça Ortofon mas já há uns anos que lhe montei uma Audio Technica, não recordo agora qual o modelo.

Era um gira-discos com uma qualidade já aceitável, que funciona ainda muito bem, a dar crédito ao material alemão.

Tenho-o desde 1989 e comprei-o numa loja Singer, que na ocasião representava a marca.

Penso não se tratar do que equipava essa aparelhagem compacta da Grundig, porque o meu tem um sistema de funcionamento por correia - belt-drive - e o da Grundig, do que me parece pela fotografia, era um direct-drive (o motor assentava directamente em cima do prato).

JC disse...

PS: nesse link que coloquei atrás, refere-se tratar-se de um turntable fabricado nos anos de 1975/76 mas tenho algumas reservas, pois que como disse comprei o meu, novo, em 1989, e não creio que tivessem mantido esse modelo tantos anos no "activo".

De qualquer forma, se "clicar" no botão verde que aparece nesse link, em baixo, encontrará uma "biografia" interessante dos gira-discos da DUAL ao longo dos anos.

josé disse...

O gira-discos do combo funcionava também por correia mas não me recordo se efectivamente seria ou não Dual, por uma razão: o da imagem tem a referência Grundig, mas tenho na lembrança que o meu era da Dual e não tinha estroboscópio no prato.

Por isso vou apurar junto de quem agora o tem...

JC disse...

Dado que a marca Grundig era alemã, poderia ser que esse gira-discos fosse fabricado e fornecido pela "irmã" Dual e montado nesse "combo" da Grundig sem ostentar a marca.

JC disse...

Na internet encontra-se, de facto, quase tudo!

Introduzi no google a referência desse combo - grundig compact center 430 - e apareceram vários links sobre o tema.

E encontrei particularmente este - http://www.radiomuseum.org/r/grundig_compact_center_cc430_2.html - que analisa o que parece ser um modelo mais evoluído desse combo - o 430 2 - onde se pode ler:

Notes Plattenspieler Dual SP110 Auto Return , Cassette mit Dolby.

Portanto, parece que seria mesmo um DUAL que equipava esse combo!

josé disse...

Aparentemente é mesmo esse exemplar que estive a observar. Ou seja, o gira-discos é bem capaz de ficar uns furos abaixo do Dual 505-3.

A cabeça de leitura inicial foi substituida por uma Audio Technica e julgo que era uma moving coil, AT F-3, a base das moving coils da AT.

Com essa aparelhagem gravei os meus primeiros lp´s e ainda os guardo em cassete.
E dá-se uma coisa curiosa: essas gravações tem um timbre ligeiramente mais grave do que as feitas posteriormente noutra aparelhagem sensivelmente melhor ( gira-discos Thorens 166 mkII com Audio Technica oc-7) e amplificador Nakamichi SR-3 com deck Denon 33HX. Suspeito que o gravador está calibrado com uma velocidade mais lenta, o que confere às gravações esse timbre.

Isso porque as gravações que fiz do rádio da época ( por exemplo o LP Quah! de Jorma kaukonen soam-me ligeiramente melhor no timbre vocal.
Outro exemplo é o tema Keep on sailing de Ian Matthews que gravei do rádio de então na aparelhagem Grundig e a versão que tenho em cd e em lp, agora soam-me diferente. E preferia a do rádio, apesar da relativa fraca qualidade sonora.

E esta, hein?
Soam-me até melhor, embora

josé disse...

Tenho andado intrigado porque tenho estado a gravar em digital ( 24bits/96kHz) essas gravações analógicas em cassetes já com dezenas de anos e que ficam primorosas e tão boas ou melhores que o original.

E fico maravilhado com o som dessas músicas que passavam no rádio da época de há quase trinta anos.

Por exemplo o dos KC and the Sunshine Band e outros assim ( Al di Meola, Sequencer).

JC disse...

Agora que falou em Al di Meola lembrou-me o CD Soaring Throug a Dream que foi dos primeiros - se não mesmo o primeiro - que comprei quando me iniciei na era digital, com o leitor de CD's Philips CD 850 MkII, que ainda está no activo.

Esse CD tem, por exemplo, este excelente Broken Heart!

http://www.youtube.com/watch?v=-lkxswICSGw&feature=related

JC disse...

Sobre a qualidade das gravações feitas a partir da rádio, não estranho tanto assim.

O sinal difundido via FM é geralmente de muita boa qualidade, o que se nota particularmente nas estações de rádio com um sinal forte.
É um sinal mesmo superior a gira-discos ou leitor de CD's de qualidade baixa/média.

E se usou cassetes de boa qualidade - uma de metal ou até mesmo uma boa cassete de dióxido crómio - é muito capaz de ter de facto conseguido efectuar gravações excelentes.