Este disco dos Electric Light Orchestra é de 1974 e chama-se Eldorado. A música dos ELO entrou nos meus ouvidos algures no início de 1975 e com este disco, editado primeiro nos EUA, no final do Verão e na Inglaterra em finais do ano.
A música que ouvi pela primeira vez no rádio começava com o tema introdutório, uma peça de abertura com voz de banda sonora e som orquestral rápido e pouco usual porque logo a seguir, misturado com a sonoridade de orquestra juntava-se uma secção rítmica de bateria e baixo que nunca tinha ouvido. E então aparecia a voz no tema I can´t get out of my head, de uma melodia inconfundível e que me captou a atenção em modo singular porque nem fazia a mínima ideia de quem se trataria. O grupo, ELO era-me completamente desconhecido e o artista principal Jeff Lynne ainda mais. O tema seguinte, Boy Blue, bem ritmado e em tom pop, alternava em pizzicatos de violoncelo absolutamente inovadores para mim, na música rock. Fiquei logo rendido àquele som, sem saber de quem era e que agradavelmente recendia a Beatles que tresandava ( por exemplo Mr. Kingdom que é um pastiche de Across the Universe), com orquestra misturada em tonalidade própria e inconfundível. Semelhante experiência tive outra já nos anos 2000 com o som de John Prine, um country inesperado que me remetia para um Dylan do início dos anos sessenta.
A primeira vez que terei visto a capa do disco foi numa revista alemã da altura, Pop, de Dezembro de 1974, numa pequena vinheta a preto e branco e numa crítica em língua que não entendia e cujo disco estrela nesse mês, era o Relayer dos Yes.
A Rock & Folk ignorou completamente o disco e talvez por isso nem me tenha apercebido do nome e de uma gravação que para mim se tornou importante ao longo dos anos, a ponto de ser um dos meus discos preferidos. Nos anos seguintes, particularmente em 1977 saiu outro monumento a este tipo de música: Out of the Blue, duplo Lp do mesmo grupo e que merece um postal exclusivo.
A música que ouvi pela primeira vez no rádio começava com o tema introdutório, uma peça de abertura com voz de banda sonora e som orquestral rápido e pouco usual porque logo a seguir, misturado com a sonoridade de orquestra juntava-se uma secção rítmica de bateria e baixo que nunca tinha ouvido. E então aparecia a voz no tema I can´t get out of my head, de uma melodia inconfundível e que me captou a atenção em modo singular porque nem fazia a mínima ideia de quem se trataria. O grupo, ELO era-me completamente desconhecido e o artista principal Jeff Lynne ainda mais. O tema seguinte, Boy Blue, bem ritmado e em tom pop, alternava em pizzicatos de violoncelo absolutamente inovadores para mim, na música rock. Fiquei logo rendido àquele som, sem saber de quem era e que agradavelmente recendia a Beatles que tresandava ( por exemplo Mr. Kingdom que é um pastiche de Across the Universe), com orquestra misturada em tonalidade própria e inconfundível. Semelhante experiência tive outra já nos anos 2000 com o som de John Prine, um country inesperado que me remetia para um Dylan do início dos anos sessenta.
A primeira vez que terei visto a capa do disco foi numa revista alemã da altura, Pop, de Dezembro de 1974, numa pequena vinheta a preto e branco e numa crítica em língua que não entendia e cujo disco estrela nesse mês, era o Relayer dos Yes.
A Rock & Folk ignorou completamente o disco e talvez por isso nem me tenha apercebido do nome e de uma gravação que para mim se tornou importante ao longo dos anos, a ponto de ser um dos meus discos preferidos. Nos anos seguintes, particularmente em 1977 saiu outro monumento a este tipo de música: Out of the Blue, duplo Lp do mesmo grupo e que merece um postal exclusivo.
1 comentário:
José, chegaram os Etymotic... devolvi-os... chocante. Aparentemente aquilo é para enfiar pelo ouvido dentro e eu não enfiei... daí, não tinha graves nenhuns e a única coisa assinalável eram as vozes de facto com uma limpidez e disciplina nunca ouvidas...
Mas não quero uns fones que dependam de uma posição rígida para darem bom som... e dos plugs (3 diferentes cada em vários tamanhos) e ainda de uns filtros microscópicos que preciso mudar regularmente. Enfim, não aconselho Etymotic para quem queira um simples plug and play. -- JRF
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