O disco começou a passar na Página Um da Rádio Renascença em 18.2.1975 ( apontei a data) e possivelmente com a faixa Idiot Wind, mas também You´re gonna make me lonesome when you go, Lily Rosemary and the jack of hearts e Tangled up in blue. Lembro-me de ser anunciado como novidade vinda de Londres, ( Fernando Tenente?) e era disco esperado.
Não faço ideia porque é que Luís Filipe Martins escolheu essas faixas e não outras, bem mais interessantes, como You´re a big girl now ou a pérola do disco, If you see her say hello. Lembro-me porém que insistia muito em Idiot Wind e Lily Rosemary and...que ainda passou em 1.6.75.
Na altura lia a Rock & Folk e ouvia o disco pela leitura e por passagens avulsas no rádio da época.
O disco, verdadeiramente, só o ouvi integralmente, mais tarde, no Verão de 1976. O meu amigo Zé Gomes foi a França ( tinha lá os irmãos e passava lá temporadas, ao chegar o Verão) e trouxe de lá o LP que passava constantemente no velhinho gira-discos. O LP era a prensagem francesa do disco, semelhante à original americana na contra-capa. Logo que disse a um dono de uma discoteca local que tinha tal disco, o mesmo pediu-lho para apresentar na montra, porque ainda não tinha chegado a Portugal, mais de um ano depois de ter saído.
Este pequeno pormenor mostra até que ponto era difícil conseguir por cá discos originais que fugiam do mainstream comercial e com venda assegurada por causa dos tops.
A par do disco ( e talvez o dos Sparks, Kimono my house) trouxe pela primeira vez a Métal Hurlant, o número 7, embora o que eu pretendia fosse o número 6 com capa de Moebius/Gir. Já não havia nos quiosques...e por isso veio o nº 7 cuja capa viria a fazer furor anos mais tarde quando a etiqueta de roupa Fiorucci se lembrou de imitar o estilo gráfico de Robial, com setinhas a esvoaçar em imagens estilizadas.
Esse LP, provavelmente de prensagem francesa tinha a contra-capa original, ainda com o panegírico de Pete Hamill, um crítico americano e que em edições posteriores desapareceu para dar lugar à ilustração que se pode ver, alargada à capa inteira. Essa contra-capa, li-a vezes sem conta neste mesmo sítio enquanto escutava o disco, tentado dedilhar os acordes em consonância numa velha guitarra acústica desafinada ( só aprendi a afinar em Outubro de 1976, pouco de pois disso).
Nos anos oitenta arranjei a versão espanhola do disco, em "precio redondo", cuja capa pouco tem a ver com a original em termos cromáticos e de textura. Com ele gravei a cassete com temas avulsos. juntos com outros de vários artistas cujos Lp´s fui conseguindo arranjar.
Depois disso, aquando da reedição de alguns discos de Dylan em SACD, em 2003, arranjei o disco cuja edição é bem cuidada e com qualidade sonora apreciável.
No entanto, agora que arranjei o original em prensagem americana, tenho mais uma vez a declarar que o vinil ainda é o meio ideal para reprodução deste tipo de música.
Não faço ideia porque é que Luís Filipe Martins escolheu essas faixas e não outras, bem mais interessantes, como You´re a big girl now ou a pérola do disco, If you see her say hello. Lembro-me porém que insistia muito em Idiot Wind e Lily Rosemary and...que ainda passou em 1.6.75.
Na altura lia a Rock & Folk e ouvia o disco pela leitura e por passagens avulsas no rádio da época.
O disco, verdadeiramente, só o ouvi integralmente, mais tarde, no Verão de 1976. O meu amigo Zé Gomes foi a França ( tinha lá os irmãos e passava lá temporadas, ao chegar o Verão) e trouxe de lá o LP que passava constantemente no velhinho gira-discos. O LP era a prensagem francesa do disco, semelhante à original americana na contra-capa. Logo que disse a um dono de uma discoteca local que tinha tal disco, o mesmo pediu-lho para apresentar na montra, porque ainda não tinha chegado a Portugal, mais de um ano depois de ter saído.
Este pequeno pormenor mostra até que ponto era difícil conseguir por cá discos originais que fugiam do mainstream comercial e com venda assegurada por causa dos tops.
A par do disco ( e talvez o dos Sparks, Kimono my house) trouxe pela primeira vez a Métal Hurlant, o número 7, embora o que eu pretendia fosse o número 6 com capa de Moebius/Gir. Já não havia nos quiosques...e por isso veio o nº 7 cuja capa viria a fazer furor anos mais tarde quando a etiqueta de roupa Fiorucci se lembrou de imitar o estilo gráfico de Robial, com setinhas a esvoaçar em imagens estilizadas.
Esse LP, provavelmente de prensagem francesa tinha a contra-capa original, ainda com o panegírico de Pete Hamill, um crítico americano e que em edições posteriores desapareceu para dar lugar à ilustração que se pode ver, alargada à capa inteira. Essa contra-capa, li-a vezes sem conta neste mesmo sítio enquanto escutava o disco, tentado dedilhar os acordes em consonância numa velha guitarra acústica desafinada ( só aprendi a afinar em Outubro de 1976, pouco de pois disso).
Nos anos oitenta arranjei a versão espanhola do disco, em "precio redondo", cuja capa pouco tem a ver com a original em termos cromáticos e de textura. Com ele gravei a cassete com temas avulsos. juntos com outros de vários artistas cujos Lp´s fui conseguindo arranjar.
Depois disso, aquando da reedição de alguns discos de Dylan em SACD, em 2003, arranjei o disco cuja edição é bem cuidada e com qualidade sonora apreciável.
No entanto, agora que arranjei o original em prensagem americana, tenho mais uma vez a declarar que o vinil ainda é o meio ideal para reprodução deste tipo de música.
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