Antes do advento dos aparelhos de gravar digitais, baratos, o modo mais prático de conservar e ouvir música de discos LP eram as gravações da música em casssetes.
Nos anos oitenta, surgiu um boom na produção de cassetes para aparelhos portáteis e não só, após o aparecimento do primeiro Walkman da Sony, em 1979 ( o primeiro da esquerda na imagem abaixo)
Em finais da década de oitenta, no entanto, o aperfeiçoamento técnico das cassetes e respetivos leitores permitiam pequenas maravilhas, cujo monumento máximo é este: o gravador/leitor Dragon, da Nakamichi.Nos anos oitenta, surgiu um boom na produção de cassetes para aparelhos portáteis e não só, após o aparecimento do primeiro Walkman da Sony, em 1979 ( o primeiro da esquerda na imagem abaixo)
Não obstante, nas cassetes propriamente ditas, o aparecimento das fitas com cobertura de partículas metálicas para melhor fixar o sinal sonoro, permitiu que gravasse LP´s como os dos Steely Dan, numa Maxell Metaxial, ( atrás junto ao Sony) cujo sinal sonoro ainda hoje é uma maravilha e que pouco deixa a desejar ao som original dos LP´s. Eram cassetes caras e por isso utilizadas uma única vez, para gravar em primeira mão os discos que assim ficavam ouvidos e depois eram reproduzidos na cassete.
Nessa altura apareceu também um pequeno leitor da Aiwa, marca japonesa que competia com a Sony nesse mercado. Pode ver-se acima e por cima das cassetes porque serviu durante alguns anos para ouvir em trânsito as cassetes gravadas em casa.
No entanto deitado e no meio das ditas cassetes de muita estimação, jaz um gravador/leitor da Sony que é um portento sonoro: o Walkman Pro, com possibilidade de gravação com redução de ruído Dolby C ( o Aiwa também tem mas só em modo de leitura).
Foi comprado há poucos anos porque na altura em que saiu o preço era proibitivo e semelhante ao que custava um bom aparelho de mesa.
No entanto, é uma delícia ouvir cassetes, ainda hoje nesse pequeno aparelho da Sony. Principalmente através dos pequenos auscultadores da Sennheiser modelo HD 40, da mesma época ( na imagem atrás do Sony).
Este tempo das cassetes reporta-me logo a uma música dos Steely Dan, gravada na dita cassete e do álbum Gaucho: Third World Man. Perdi a conta a quantas vezes já ouvi esta música. Provavelmente centenas. E esta é mais uma porque enquanto escrevo a estou a ouvir. Na dita cassete.
Nessa altura apareceu também um pequeno leitor da Aiwa, marca japonesa que competia com a Sony nesse mercado. Pode ver-se acima e por cima das cassetes porque serviu durante alguns anos para ouvir em trânsito as cassetes gravadas em casa.
No entanto deitado e no meio das ditas cassetes de muita estimação, jaz um gravador/leitor da Sony que é um portento sonoro: o Walkman Pro, com possibilidade de gravação com redução de ruído Dolby C ( o Aiwa também tem mas só em modo de leitura).
Foi comprado há poucos anos porque na altura em que saiu o preço era proibitivo e semelhante ao que custava um bom aparelho de mesa.
No entanto, é uma delícia ouvir cassetes, ainda hoje nesse pequeno aparelho da Sony. Principalmente através dos pequenos auscultadores da Sennheiser modelo HD 40, da mesma época ( na imagem atrás do Sony).
Este tempo das cassetes reporta-me logo a uma música dos Steely Dan, gravada na dita cassete e do álbum Gaucho: Third World Man. Perdi a conta a quantas vezes já ouvi esta música. Provavelmente centenas. E esta é mais uma porque enquanto escrevo a estou a ouvir. Na dita cassete.
8 comentários:
Nunca tive um Walkman... não foi por falta de ter pedido... andava num colégio onde toda a gente tinha um Walkman... Mas não tive. E hoje agradeço aos meus pais terem-me educado com a noção que não se pode, nem deve, ter tudo.
O mítico Nakamichi... havia um leitor/gravador Sony que nas revistas da especialidade era resumido assim: "a Sony tentou construir um Nakamichi e conseguiu-o". E eu convenci os meus pais a comprá-lo... não sei o modelo mas é quase único com a cassete ao centro (à Nakamichi, mas não o da foto). Na aparelhagem que havia, era virtualmente indistinto o som gravado numa cassete boa (tinha três cabeças e dava para ouvir a gravação ao gravar e comparava-se).
Hoje desprezo as cassetes. Não tenho leitor (ou melhor tenho uma Bang & Olufsen que ainda tem isso, mas se me lembro já as toca mal), nem me interessa. As que sobram estão algures sei lá onde... desprezo maior só tenho pelo VHS... mas, numa época que não tinha tostão no bolso, se não fossem as cassetes saberia hoje muito menos que o que sei.
Por curiosidade fui ver como anda o Dragon... no eBay, 1.475,00 USD. Ouch. Mesmo passado todo este tempo é obra, deve ser uma peça excepcional. -- JRF
Esse Sony é dos anos noventa? Acho que sei qual será porque na altura comprava a Hi-Fi Choice e julgo que vinha lá o dito.
Mas tenho um Denon 33-HX também com três cabeças e que na altura era considerado melhor.
Actualmente, divirto-me a gravar Lp´s e cassetes para o computador, em ficheiros lossless e com uma frequência 24bits/96KhZ, ou seja, melhor que os cd´s.
E resulta porque o som que obtenho,mesmo com os ruidos parasitas que os computadores comportam em subsónicos, é melhor que o dos cd´s.
E basta uma placa de som como a da SOund Blaster Audigy.
Era anos 90, início... foi quando mudámos de casa. Acho que o abrir os cordões à bolsa no "departamento de inutilidades" — como aparelhagem —, foi para amenizar o trauma da mudança (sempre tínhamos vivido na mesma casa).
Nunca passei nada analógico para digital. Acabo por encontrar virtualmente tudo o que procuro e de facto já devo ter a maior parte do que tinha em cassete.
Tenho comprado muito de vez em quando uns vinís de excepcional qualidade de produção (tudo, desde som a capa) e incluem o CD (nem todos).
Entretanto pesquisei e o Sony (TC-K730ES): http://www.flickr.com/photos/neomammut/4672301982/
É este mesmo, lembro-me que na altura lhe tirei as madeiras de lado. -- JRF
Vi o Sony no eBay por uns $50,00 USD... E vi que é de 1989 (http://www.vintagecassette.com/Sony/TC-K730ES).
Ando cheio de vontade de comprar a aparelhagem "definitiva", mas a crise não deixa... e a minha mulher diz que compro quando tiver uma casa com sítio específico para isso.
Entretanto descobri por acaso (não estava à procura) que a tal B&O que falei acima tem uma entrada auxiliar. A ficha é nunca vista, mas arranjei um cabo na internet que espero que chegue esta semana. Ando entusiasmado em dar nova vida a esse aparelhómetro, com um iPod. Para o que é tem um som excepcional e já tem uns 14 ou 15 anos.
Outra coisa que ando a querer experimentar é um DAC externo (tipo este http://www.arcam.co.uk/products,solo,dacs,rDac.htm). -- JRF
O DAC externo vale mesmo a pena e esse deve ser razoável para a ligação entre o computador e a aparelhagem.
A placa de som que tenho- da Sound Blaster, uma Audigy EX2, também funciona como um dac, porque todas as placas de som são dac´s.
Para mim, torna-se fundamental para gravar sons no computador e reproduzi-los na aparelhagem de som.
E isso de aparelhagem definitiva é coisa que se torna mítica.
É possível comprar por bom preço na ebay uma dessas aparelhagens definitivas em segunda mão.
Na ebay alemã, por exemplo.
Tenho centenas de fitas k7 ,e coleciono vinyls, na minha cidade sou a mulher que organiza as ferias do vinyl uma vez ao mes e nós temos um cara que vende so fitas originais de rock local (de minha cidade ) e do pais.Aqui na Argentina tem lojas poucas que ainda vendem.Eu nao me importo com otima qualidade,mas sim com qualidade digna.Sou retro que se diz.Adoro cada vez mais seu blog!para ouvir discos,eu tenho 3 giradiscos, e dois tocadiscos winco(nao utilizo quase) tenho uma Numark de cristal liquido,beleza,claro que já existem bandejas melhores.E de fitas uma technis e uma sanyo,e meu walkman sony como sempre.Beijos!!!
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