Os discos de Van der Graaf Generator, grupo inglês dos anos setenta, fizeram parte da minha companhia musical desde Godbluff, de 1975. O tema The undercover man, escutado vezes sem conta, começava lentamente e em sussurro..."here at the glass".
Logo que os primeiros compassos surgiam do éter no rádio, várias vezes corri para o gravador de cassetes para gravar o disco todo que então passava em programas do rádio... Comercial, ainda da rede pública.
No ano seguinte saíram dois discos- primeiro Still life cuja capa admirava no escaparate da discoteca e por isso é das capas que mais aprecio na música popular. A música, essa, continuava na veia do disco anterior, com o destaque para os saxofones de David Jackson.
O disco saiu nos primeiros meses de 1976, ( em Abril) e faz agora 34 anos.
Entre as várias versões em LP e cd, o Lp original suplanta em qualidade de gravação sonora, a do primeiro cd, de 1988, com um som demasiado anémico e mesmo a rematrização de 2005, apesar disso, com muito melhor qualidade que o anterior cd.
Alguns meses depois, em Outubro de 1976, saiu World Record. Quando o disco começou a passar no rádio ( perto do Natal? Já em 1977?) nem queria acreditar que um novo disco dos VDGG surgisse tão cedo e com uma qualidade idêntica à dos anteriores. Ainda nem tinha digerido todo a matéria sonora de Still Life e eis que surge a composição Wonderin´ a passar no rádio, com uma beleza que foi ficando durante o ano de 1977, a par do primeiro Peter Gabriel a solo, dos Kinks de Sleepwalker e dos discos de Roy Harper, mais a música brasileira.
No mês de Abril 1977, a revista Música & Som publicou um artigo sobre o disco , com análise musical ( João David Nunes ) gráfica e técnica ( Manuel Bravo e Filipe Costa), para além das letras ( João de Menezes Ferreira).
Logo que os primeiros compassos surgiam do éter no rádio, várias vezes corri para o gravador de cassetes para gravar o disco todo que então passava em programas do rádio... Comercial, ainda da rede pública.
No ano seguinte saíram dois discos- primeiro Still life cuja capa admirava no escaparate da discoteca e por isso é das capas que mais aprecio na música popular. A música, essa, continuava na veia do disco anterior, com o destaque para os saxofones de David Jackson.
O disco saiu nos primeiros meses de 1976, ( em Abril) e faz agora 34 anos.
Entre as várias versões em LP e cd, o Lp original suplanta em qualidade de gravação sonora, a do primeiro cd, de 1988, com um som demasiado anémico e mesmo a rematrização de 2005, apesar disso, com muito melhor qualidade que o anterior cd.
Alguns meses depois, em Outubro de 1976, saiu World Record. Quando o disco começou a passar no rádio ( perto do Natal? Já em 1977?) nem queria acreditar que um novo disco dos VDGG surgisse tão cedo e com uma qualidade idêntica à dos anteriores. Ainda nem tinha digerido todo a matéria sonora de Still Life e eis que surge a composição Wonderin´ a passar no rádio, com uma beleza que foi ficando durante o ano de 1977, a par do primeiro Peter Gabriel a solo, dos Kinks de Sleepwalker e dos discos de Roy Harper, mais a música brasileira.
No mês de Abril 1977, a revista Música & Som publicou um artigo sobre o disco , com análise musical ( João David Nunes ) gráfica e técnica ( Manuel Bravo e Filipe Costa), para além das letras ( João de Menezes Ferreira).
5 comentários:
Amigo José,
o World Record saiu, pelo menos lá fora, em 1976. Em Outubro.
Abraço.
É verdade. Segundo o The great record discography, de Martin C. Strong, 6ª edição de 2002, saiu em Outubro de 1976.
E o disco cuja foto apresento tem a data de 1976 e é da Charisma alemã.
Vou corrigir que a Rede também nos engana.
Abraço, amigo.
O "Still life" é fantástico, vou ver se o encontro e ponho a tocar.
Mas desta vez não será no gira discos portátil de há trinta anos.
Trinta anos !!!!!!.
O "Still Life" eu tinha em LP...comprado na época... Maravilhoso... Eterno mesmo.
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