A outra novidade para melhoria do som digital, aparecida no início dos 2000, foi o sacd. Com especificações técnicas diferentes do dvd-a, assentava essencialmente os pergaminhos na tecnologia dsd ( 1-bit com uma taxa de amostragem de 2,8224 Mhz. O dvd-a é de 24 bits a 192 kHz).
Vários discos têm sido editados no formato sacd, por exemplo a discografia de Bob Dylan, graficamente cuidada e abrangendo discos tão importantes como Highway 61 revisited, Blonde on Blonde ou Blood on the tracks e outros, ou a dos Rolling Stones dos antigos discos.
Também alguns discos importantes de Elton John, como Goodbye Yellow Brick Road ou Honky Chateau; dos Steely Dan, Aja e Gaucho ( este também em dvd-a), Genesis, Peter Gabriel, Brian Eno, Billy Joel e também dos Moody Blues, para não falar na música erudita, por exemplo, na 9ª de Beethoven, interpretada por Herbert von Karajan, com a Filarmónica de Berlim, em 1977, numa gravação Deutsche Grammophon.
Um dos discos em sacd que me chamou a atenção, para efeitos comparativos, foi o Toto IV, de 1982, um sucesso de vendas de um grupo que integrava alguns músicos americanos de estúdio, como Jeff e Steve Porcaro ou Steve Lukather.
O disco, na sua versão cd, em meados de 84, era um dos habituais das emissões " em digital", do rádio Popular de Vigo, para demonstrar a categoria superior do som em cd.
Ainda mantenho uma gravação em cassete, de uma dessas emissões com o tema Rosanna que soava no rádio de então como uma maravilha dinâmica, nos sons da secção rítmica associados aos metais de Tom Scott, Jim Horn ou Jimmy Pankow ( Chicago) e teclados de David Paich e Steve Porcaro.
A sonoridade de Rosanna ou Africa ( primeiro e último temas do disco), é típica dos anos oitenta e uma pequena maravilha que no sacd aparece em grande, bigger than life, mas que em comparação ao som gravado em cassete ( de fraca qualidade, da Berec e com mais de vinte anos em cima), não se adianta de modo evidente, a não ser na limpeza comparativa que o som analógico da cassete, numa gravação de uma emissão de rádio em stereo, permite.
A dinâmica sonora do sacd empresta a este disco, uma lembrança do ambiente cheio de som que a emissão do rádio em FM estéreo faziam já adivinhar. Aliás, este disco dos Toto, tem variadíssimas versões, em vinil e cd.
Outro disco que se torna possível comparar, nas versões em cd, da Mobile Fidelity ( melhor que a versão normal), em sacd e em vinil ( edição da Movieplay portuguesa) , é o disco Honky Chateau, de 1972, de Elton John.
O disco da Mobile Fidelity, em cd, fica logo arredado, pelo som mais metalizado e artificial. O som do sacd ( que também reproduz parcialmente, a capa original do disco em LP) bate-se aos pontos com o vinil, embora este seja um pouco mais relaxado e suave, o que em longas audições pode suplantar o som analítico e também equilibrado do sacd.
Igual sensação auditiva se experimenta com o disco em vinil dos Genesis, A trick of the tail, de 1976, na versão em vinil e em sacd. Torna-se difícil distinguir a qualidade sonora em termos qualitativos.
Vários discos têm sido editados no formato sacd, por exemplo a discografia de Bob Dylan, graficamente cuidada e abrangendo discos tão importantes como Highway 61 revisited, Blonde on Blonde ou Blood on the tracks e outros, ou a dos Rolling Stones dos antigos discos.
Também alguns discos importantes de Elton John, como Goodbye Yellow Brick Road ou Honky Chateau; dos Steely Dan, Aja e Gaucho ( este também em dvd-a), Genesis, Peter Gabriel, Brian Eno, Billy Joel e também dos Moody Blues, para não falar na música erudita, por exemplo, na 9ª de Beethoven, interpretada por Herbert von Karajan, com a Filarmónica de Berlim, em 1977, numa gravação Deutsche Grammophon.
Um dos discos em sacd que me chamou a atenção, para efeitos comparativos, foi o Toto IV, de 1982, um sucesso de vendas de um grupo que integrava alguns músicos americanos de estúdio, como Jeff e Steve Porcaro ou Steve Lukather.
O disco, na sua versão cd, em meados de 84, era um dos habituais das emissões " em digital", do rádio Popular de Vigo, para demonstrar a categoria superior do som em cd.
Ainda mantenho uma gravação em cassete, de uma dessas emissões com o tema Rosanna que soava no rádio de então como uma maravilha dinâmica, nos sons da secção rítmica associados aos metais de Tom Scott, Jim Horn ou Jimmy Pankow ( Chicago) e teclados de David Paich e Steve Porcaro.
A sonoridade de Rosanna ou Africa ( primeiro e último temas do disco), é típica dos anos oitenta e uma pequena maravilha que no sacd aparece em grande, bigger than life, mas que em comparação ao som gravado em cassete ( de fraca qualidade, da Berec e com mais de vinte anos em cima), não se adianta de modo evidente, a não ser na limpeza comparativa que o som analógico da cassete, numa gravação de uma emissão de rádio em stereo, permite.
A dinâmica sonora do sacd empresta a este disco, uma lembrança do ambiente cheio de som que a emissão do rádio em FM estéreo faziam já adivinhar. Aliás, este disco dos Toto, tem variadíssimas versões, em vinil e cd.
Outro disco que se torna possível comparar, nas versões em cd, da Mobile Fidelity ( melhor que a versão normal), em sacd e em vinil ( edição da Movieplay portuguesa) , é o disco Honky Chateau, de 1972, de Elton John.
O disco da Mobile Fidelity, em cd, fica logo arredado, pelo som mais metalizado e artificial. O som do sacd ( que também reproduz parcialmente, a capa original do disco em LP) bate-se aos pontos com o vinil, embora este seja um pouco mais relaxado e suave, o que em longas audições pode suplantar o som analítico e também equilibrado do sacd.
Igual sensação auditiva se experimenta com o disco em vinil dos Genesis, A trick of the tail, de 1976, na versão em vinil e em sacd. Torna-se difícil distinguir a qualidade sonora em termos qualitativos.
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