Imagens de capa de cassete e foto da digressão de 1974 ( Uncut- Janeiro 2005)
Em 18.2.1975, o Página Um, da Rádio Renascença, passava pela primeira vez os acordes de Idiot Wind, do lp Blood on the tracks. Anunciado como o novo disco de Bob Dylan, vindo de Londres para o programa, trazido por mão amiga.
Nos dias e semanas que seguiram, o disco passou sempre no programa, com destaque para Lily Rosemary and the jack of hearts, You´re make me lonesome when you go, Tangled up in blue e Idiot Wind.
Durante os anos que seguiram, este disco de Bob Dylan, passou a ser a referência da sua música.
Além do mais, porque só mais tarde vim a conhecer integralmente a obra-prima Blonde on Blonde, de 1966; e principalmente, os primeiros discos do cantor, com destaque para Highway 61 Revisited, que contém o clássico Like a Rolling Stone, com uma versão notável no Before the Flood. Sempre que a ouvia no Página Um, ou noutros programas que depois passavam discos integrais, nos anos setenta, era uma festa auditiva.
Mais tarde vim a saber outros pormenores sobre Blood on the tracks. O disco foi gravado em Nova Iorque e já em Dezembro de 1974, pronto a seguir para os escaparates, foi regravado por Dylan na versão final que acabou por aparecer.
Algumas canções da primitiva versão podem ser ouvidas na colectânea Bootleg series vol I-3. Uma ou outra, até será preferível à versão defintiva. Por exemplo, Idiot Wind.
Imagens da Uncut de Janeiro 2005 e Rock & Folk de Fevereiro 1975
Por outro lado, o Lp original, trazia na contra-capa, um texto de Pete Hamill, crítico musical americano e que em edições posteriores foi suprimida, substituida por um desenho. a toda a largura. Ainda fui a tempo de ver a edição original, francesa, com o texto de Pete Hamill. que aliás, pode também ser lido, na versão em sacd do disco, saída em 2003 e de grande qualidade artística e técnica.
A versão original do disco, aparece nestas imagens tiradas da Rede, de um disco canadiano.
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