Em Maio de 1970, a música dos Beatles, para mim, ainda era novidade na sua maior parte. E continuaria a ser uma vez que a audição dos LP´s era coisa de discoteca, de passagem e no rádio só passavam singles. Por isso mesmo, só muito mais tarde ouvi alguns dos temas de Let it be que me deixaram surpreendido, como por exemplo Two of us, o tema de abertura e como já contei por aqui.
Não sei exactamente quando saiu o LP por cá e quando ouvi as suas músicas pela primeira vez, mas julgo que teria sido alguns meses depois do lançamento em Inglaterra, porque assim costumava ser.
Por isso, em Agosto de 1970, a revista Mundo da Canção mostrava a capa do LP em tonalidade bi-cromática de amarelo e azul celeste e no interior as letras de The long and winding road e Two of us, precisamente.
No entanto, o tema já era redundante, nessa altura, porque os Beatles eram apenas mais um grupo na explosão da música popular de expressão anglo-americana. Havia outras coisas para ouvir, incluindo a pop mais comercial dos Christie ( Yellow River) ou de Michel Delpech ( Wight is Wight), Shocking Blue ( Venus) ou mesmo Marmalade ( Reflections of my life), para além do rock dos Led Zeppelin e o disco II que continha o incontornável Whole Lotta Love, saído em finais do ano anterior e nessa altura de Maio já a estourar nos rádios em onda média. E também os Crosby Stills Nash & Young, cujo tema Teach Your Children do Lp Déjà Vu, saiu na mesma altura. Ou Cecilia, dos Simon & Garfunkel de Bridge Over Troubled Water.
O mais provavel seria o tema da Eurovisão, All kinds of Everything, de Dana. Muito bonito, por sinal.
Quando Let it Be chegou por cá, apareceu também em versão de luxo- uma caixa preta com as fotos dos membros do grupo e sem dizeres na parte da frente. Lembro-me de ver essa caixa e o livro que a acompanhava que era de luxo e que nunca vi. Mas como quem não tem cão, caça com gato, há imagens na Rede, do precioso artefacto que custa actualmente uma pequena fortuna de algumas centenas de euros, em alguns casos.
Recordo ainda a discussão entre amigos, na altura, sobre a tradução do tema, Let it be. Ainda hoje não sei exactamente qual a mais acertada. Por isso, deixa rolar.
Não sei exactamente quando saiu o LP por cá e quando ouvi as suas músicas pela primeira vez, mas julgo que teria sido alguns meses depois do lançamento em Inglaterra, porque assim costumava ser.
Por isso, em Agosto de 1970, a revista Mundo da Canção mostrava a capa do LP em tonalidade bi-cromática de amarelo e azul celeste e no interior as letras de The long and winding road e Two of us, precisamente.
No entanto, o tema já era redundante, nessa altura, porque os Beatles eram apenas mais um grupo na explosão da música popular de expressão anglo-americana. Havia outras coisas para ouvir, incluindo a pop mais comercial dos Christie ( Yellow River) ou de Michel Delpech ( Wight is Wight), Shocking Blue ( Venus) ou mesmo Marmalade ( Reflections of my life), para além do rock dos Led Zeppelin e o disco II que continha o incontornável Whole Lotta Love, saído em finais do ano anterior e nessa altura de Maio já a estourar nos rádios em onda média. E também os Crosby Stills Nash & Young, cujo tema Teach Your Children do Lp Déjà Vu, saiu na mesma altura. Ou Cecilia, dos Simon & Garfunkel de Bridge Over Troubled Water.
O mais provavel seria o tema da Eurovisão, All kinds of Everything, de Dana. Muito bonito, por sinal.
Quando Let it Be chegou por cá, apareceu também em versão de luxo- uma caixa preta com as fotos dos membros do grupo e sem dizeres na parte da frente. Lembro-me de ver essa caixa e o livro que a acompanhava que era de luxo e que nunca vi. Mas como quem não tem cão, caça com gato, há imagens na Rede, do precioso artefacto que custa actualmente uma pequena fortuna de algumas centenas de euros, em alguns casos.
Recordo ainda a discussão entre amigos, na altura, sobre a tradução do tema, Let it be. Ainda hoje não sei exactamente qual a mais acertada. Por isso, deixa rolar.
1 comentário:
Lindíssimo, imortal!
Boas férias José.
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