quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Selecções

Uma das primeiras publicações que li, com o interesse em ler mais, foram as Selecções do Reader´s Digest que então se escrevia Seleções, porque eram redigidas em português do Brasil, pela própria editora que publicava excertos de livros, condensados em poucas páginas e ainda artigos de revistas americanas, como a Life, a Family Weekly, Good Housekeeping, Time, New York Times Magazine, etc etc.
Provavelmente, o primeiro número que comprei, foi em 1969. Com esta capa.

Provavelmente também, foi com esta revista que apanhei a mania das revistas americanas. A exposição ao conteúdo de certos artigos, cativou o interesse em querer saber mais das revistas onde se publicavam originalmente.

Por exemplo, o número de Fevereiro de 1971, de tantas vezes que o li, ainda conserva o perfume desse sentido de primeira experiência com certas sensações.





















Estas duas capas, representam um período longínquo de descobertas, de coisas fantásticas que só mais tarde percebi o verdadeiro significado e que são provavelmente a essência de relacionamentos humanos. Não foram as Seleções que mo ensinaram. Mas mostraram uma primeira via, percorrida depois, como me apercebo agora. As imagens contam, as fantasias ainda mais.





















Também com toda a probabilidade, a incursão num saber diversificado, ligeiro e divertido, atirou-me a atenção para um género de leitura que então comecei a adorar, por causa dos livros em si e por causa dos temas inesgotáveis que abrangiam: os almanaques.
Estes são dois exemplares de época e bem estragados estão pelo manuseio e constantes mudanças de lugar.

2 comentários:

MARIA disse...

E ... depois ...
Como é que terminou a história do comboio ?
Post a página seguinte. Está bem ?
Um beijinho
Maria

MARIA disse...

Olá José, muito obrigada pelo fim da história. É linda. Uma ternura, mas estava à espera que terminasse em romance. Pena ...
A culpa foi , seguramente , dele.
Deixou-a ir sem fazer mais do que olhar.
Os homens, vivem anos, sem nunca compreender que as mulheres adoram ter , pelo menos, a ilusão , de que eles farão todas as coisas por elas.
Bem, nos nossos dias, algumas coisas, pelo menos...
Então nos dias de hoje como elas pobres coitadas é que têm que fazer o 4 para ter deles um mero olhar, um homem capaz de fazer alguma coisa visível por uma mulher, é uma preciosidade.
Estas capas também são fabulosas.
É incrível como as guardou.
Como guarda bem as coisas que aprecia. É notório.
Obrigada, mais uma vez.
Um bj
Maria