A música dos Nitty Gritty Dirt Band, um grupo americano que passou nos setenta como um cometa pelo country rock, começou por ser apresentada nos programas de rádio de Jaime Fernandes, no Rádio Comercial de meados dos anos setenta.
Em 1976, foi publicado nos USA uma colecânea em LP triplo, intitulada Dirt Silver and Gold.
Até essa altura tinham já saído todos os LP´s mais relvantes da banda que misturava o country com o rock, num estilo que outros anteriormente tinham já ensinado, como os Byrds e os Flying Burrito Brothers.
O que diferenciava os NGDB de outros artistas de country rock, era a maior diversidade e variedade nos temas e respectivo uso dos instrumentos.
No ano de 1975, o LP Symphonion Dream, tinha já servido de mostruário da perfeição técnica do grupo e os temas desse disco são encadeados por pequenas frases e apontamentos musicais que ajudam a passar de um estilo para outro, com a facilidade de um álbum conceptual. O disco, provavelmente, será o melhor do grupo para o meu gosto.
Assim, em 1976, a recolha em triplo LP, de temas dos cinco discos passados, serviu para uma colectânea cujo recheio acertava em cheio no gosto musical da época e por isso o disco é daqueles que é referência imprescindível na minha discoteca particular.
A utilização intensiva de instrumentos acústicos, com predomínio das guitarras secas, de som cristalino em corda de bronze, é um prazer inaudito, inúmeras vezes repetido.
A música dos NGDB atingiu pela primeira vez a atenção, com o tema Mr. Bojangles e a harmónica a dar o tom à voz do cão, cujo leve uivar, em imitação da voz do dono, surge imediatamente antes da entrada dedilhada da guitarra, numa mistura de gravações única na música popular. A canção de Jerry Jeff Walker ganha consistência nova, tal como a de Boudleaux Bryant, All i have to do is dream, no álbum Symphonion Dream, aliás ambas incluídas na colectânea. O tema de Boudleaux Bryant, tem sido interpretado por vários cantores e instrumentistas, ao longo dos tempos, com destaque para os Everly Brothers e Doc Watson, num disco ao vivo de 1979, Live and Kickin´ e ainda Leo Kottke, em 1981, no disco Guitar Music. De todas as versões, a dos NGDB, é a que prefiro, seguida de muito perto pela de Doc Watson.
All i have to do is dream pelos Nitty Gritty Dirt Band, começa com o som da guitarra acústica a que se junta depois o do banjo e da harmónica, antes de os restantes instrumentos acordarem todos com a voz que só entra aos 20 segundos de instrumental maravilhoso, com secção rítmica e guitarra eléctrica, sem nunca deixar o banjo ou a harmónica esmorecerem na mistura do som final. Uma versão perfeita. A de Doc Watson parte com a singeleza das guitarras acústicas a solo, o baixo e a voz em tandem de Doc e do filho Merle. Um pouco menos que perfeita, mas com execução técnica superior.
No triplo LP também se inclui Doc´s Guitar, uma pequena amostra do estilo picking de Doc Watson e o tema Cosmic Cowboy, da autoria de Michael Murphy, um outro epítome deste tipo de música que trata as guitarras acústicas com o som melodioso e fugidio das guitarras de pedal, metalizadas e que atravessam todos os discos de verdadeira música country, com predomínio ainda no country rock.
Em 1976, foi publicado nos USA uma colecânea em LP triplo, intitulada Dirt Silver and Gold.
Até essa altura tinham já saído todos os LP´s mais relvantes da banda que misturava o country com o rock, num estilo que outros anteriormente tinham já ensinado, como os Byrds e os Flying Burrito Brothers.
O que diferenciava os NGDB de outros artistas de country rock, era a maior diversidade e variedade nos temas e respectivo uso dos instrumentos.
No ano de 1975, o LP Symphonion Dream, tinha já servido de mostruário da perfeição técnica do grupo e os temas desse disco são encadeados por pequenas frases e apontamentos musicais que ajudam a passar de um estilo para outro, com a facilidade de um álbum conceptual. O disco, provavelmente, será o melhor do grupo para o meu gosto.
Assim, em 1976, a recolha em triplo LP, de temas dos cinco discos passados, serviu para uma colectânea cujo recheio acertava em cheio no gosto musical da época e por isso o disco é daqueles que é referência imprescindível na minha discoteca particular.
A utilização intensiva de instrumentos acústicos, com predomínio das guitarras secas, de som cristalino em corda de bronze, é um prazer inaudito, inúmeras vezes repetido.
A música dos NGDB atingiu pela primeira vez a atenção, com o tema Mr. Bojangles e a harmónica a dar o tom à voz do cão, cujo leve uivar, em imitação da voz do dono, surge imediatamente antes da entrada dedilhada da guitarra, numa mistura de gravações única na música popular. A canção de Jerry Jeff Walker ganha consistência nova, tal como a de Boudleaux Bryant, All i have to do is dream, no álbum Symphonion Dream, aliás ambas incluídas na colectânea. O tema de Boudleaux Bryant, tem sido interpretado por vários cantores e instrumentistas, ao longo dos tempos, com destaque para os Everly Brothers e Doc Watson, num disco ao vivo de 1979, Live and Kickin´ e ainda Leo Kottke, em 1981, no disco Guitar Music. De todas as versões, a dos NGDB, é a que prefiro, seguida de muito perto pela de Doc Watson.
All i have to do is dream pelos Nitty Gritty Dirt Band, começa com o som da guitarra acústica a que se junta depois o do banjo e da harmónica, antes de os restantes instrumentos acordarem todos com a voz que só entra aos 20 segundos de instrumental maravilhoso, com secção rítmica e guitarra eléctrica, sem nunca deixar o banjo ou a harmónica esmorecerem na mistura do som final. Uma versão perfeita. A de Doc Watson parte com a singeleza das guitarras acústicas a solo, o baixo e a voz em tandem de Doc e do filho Merle. Um pouco menos que perfeita, mas com execução técnica superior.
No triplo LP também se inclui Doc´s Guitar, uma pequena amostra do estilo picking de Doc Watson e o tema Cosmic Cowboy, da autoria de Michael Murphy, um outro epítome deste tipo de música que trata as guitarras acústicas com o som melodioso e fugidio das guitarras de pedal, metalizadas e que atravessam todos os discos de verdadeira música country, com predomínio ainda no country rock.
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