sexta-feira, 1 de julho de 2011

Hi fi 1974


Em 1974 e anos seguintes os anúncios nas revistas americanas acerca de aparelhagens de som eram fantásticos e pouco depois, nos dois anos seguintes já não se encontravam essas pequenas maravilhas da técnica electrónica por causa da crise económica que se abatera sobre Portugal. O contrabando acabou por suprir as carências de alguns interessados e havia nichos dessa actividade nas principais cidades do país. Encontrar um par de colunas JBL, como as acima mostradas, era muito difícil. Tal como as aparelhagens japoneses que nessa época invadiam o mercado de consumo electrónico.
Mas os anúncios permitiam pelo menos ficar a conhecer o que havia no mercado.

10 comentários:

joserui disse...

Os meus pais ainda têm algo Sansui para lá. Uns auscultadores também. E um gravador Sony muito parecido com esse Akai. E um amplificador LG, antes da LG ser o que é hoje. Lembro-me que costumava abrir essas coisas para ver como era e o material LG era todo Hitachi.
Tudo somado, não tenho saudades da qualidade sonora de nada daquilo. Diferente o que veio a seguir com o Sony TC-K 730ES. Também um gira-discos Dual, fraco. Experimentei-o este ano, está liquidado. -- JRF

joserui disse...

Uma coisa que anda a enxamear as revistas de HIfi é o streaming... tem opinião sobre o assunto?
Ligar o iPhone (ou iPod, iPad) directamente à aparelhagem é inaceitável. Som fraco na maior parte dos estilos musicais. Ando a pensar num DAC, mas gostava de experimentar primeiro. É irritante gastar verba sem resultados correspondentes.
Por cabo não me agrada, via "ar" irá agradar-me? Não percebo. -- JRF

josé disse...

Tenho e ando entusiasmado. Ando a gravar os Lp´s em 24bits/96KhZ através de uma placa de som da Creative ( Audigy2) e software da Audacity que é grátis.

O problema é a reprodução. Através do computador ( portátil) não há problema e o som é excelente, melhor que o do cd.
Mas comprei um pequeno aparelho da Memup ( Hd 30) que me garantia que reproduzia FLAC ( ficheiro quase sem perdas relativamente ao original).

Não reproduz. Nem a 48khZ nem a 44.1KhZ. Reproduz dois ou três minutos e depois começa a travar a reprodução.
Portanto só reproduz o mp3 típico o que para mim é muito pouco.

Por isso mesmo ando a procurar outra coisa. Como esta.

joserui disse...

Não conheço esses aparatus. Nem placas de PCs. Vi um DAC da Cambridge Audio (http://www.cambridgeaudio.com/summary.php?PID=320) na Digimagem onde tenho uma coluna B&W a meter um tweeter... sou capaz de lá ir experimentar com o iPhone.
Mas eu referia-me a streaming sem fios. Enviar música (e filmes) de iPod, iPhone, iPad, Macs, para todo o lado (e estão a surgir os equipamentos que a recebem sem adendas).
O leitor Arcam que comprei no eBay.de lê SACD e comprei alguns para experimentar e fiquei agradado. Muito parecido com o vinil no bom sentido, um som muito agradável e aveludado. É pena que não tenha vingado. Agora já é tarde.
Ando no mercado para uns bons auscultadores, vou ler os seus posts sobre o assunto... -- JRF

josé disse...

Auscultadores bons, mesmo bons? Só juro pelos Sennheiser alemães.
Mas não haverá por cá à venda, a não ser que haja em lojas especializadas.

Os melhores são os da série HD 600. Na ebay.de há disso relativamente mais baratos, á volta de 200 euros.
Tenho uns HD 600 e outros da mesma marca. Até uns HD 40 dos anos oitenta que são uma pequena maravilha e que comprei no ebay por pouco mais de 10 euros. Mas são extraordinários no equilíbrio sonoro ao escutar vinil.

joserui disse...

Continuo no mercado para (outros) auscultadores... Sennheiser, Grado, Bose, Beyerdynamic (ultra-caros os que me interessariam)... daqui a uns tempos. Vou lendo.
Mas entretanto para substituição dos Apple entregues com os iPhones encomendei uns Etymotic... são intra auriculares. Um amigo meu tem uns diz que têm um som impossível. As reviews dizem o mesmo. Duzentinhos, é bom que sejam bons! -- JRF

Reinaldo Amarante disse...

Meus Pais, em 1975, compraram uma alta fidelidade da Onkyo, prato e amplificador/sintonizador separados com 4 colunas. Utilizava o sistema quadrifónico que não vingou. Com uma manutenção regular, continua a funcionar que é uma maravilha, com um som que é um espanto.
Pela minha parte, tenho um gira-discos Dual monofónico, que fez os bailes de garagem todos nos idos anos 60. Apesar de já não o usar, entre outras razões, já não encontro agulha para ele, as rotações continuam a bater as 33 e 1/3 por minuto. Um espanto.
Em uso, tenho uma torre da Pioneer com prato, amplificador/leitor/gravador duplo de cassettes, sintonizador e leitor duplo de CD, com duas colunas. É o que utilizo para ouvir os meus vinis. Só não sei de uma forma barata, simples e eficiente de digitalizar os vinis para os poupar...

josé disse...

Reinaldo:

Tem discos em quadrofonia? Sei que foi uma moda que durou pouco tempo, em 74-75. Um dos discos que havia era o do Barclay James Harvest. E outro o de Rick Wakeman, Journey to the center of the earth.

Quanto à gravação barata de LP´s para digital, faço assim:

Um portátil com software grátis, da Audacity permite gravar em 24bits/96KhZ, o que é muito melhor que um cd que apenas tem 16/44.1

Porém, muito importante é a placa de som. Se for um computador de secretária é possível arranjar uma boa placa de som com capacidade de reprodução daqueles parâmetros. Se for um portátil há placas de som externa mas não muitas. Aliás, só vejo uma barata: a da Sound Creative Labs, a Audigy2. Custa cerca de 60, 70 euros.
E tal pode pode depois ser ligada á aparelhagem de som que tem, porque a placa de som funciona como um DAC ou seja um descodificador digital-analógico.

josé disse...

Além disso há á venda no Corte Inglés de Lisboa ( e julgo que noutros sítios) um software de gravação específica de LP´s para digital que custa cerca de 5o e tal euros. E traz um pequeno amplificador para fazer a ligação do gira-discos ao computador.

Talvez valha a pena, para quem não tem a tal placa de som especial.

Reinaldo Amarante disse...

Muito obrigado pelas dicas. Vou tentar aproveitar.
Quanto aos vinis em quadrifonia, quando os meus Pais faleceram, nas partilhas, ficaram com minha irmã. Eram apenas dois ou três. Lembro-me que um deles era uma compilação de orquestrais dos Beatles e outro, era de um guitarrista que não conhecia e nem me lembro do nome. O efeito não era muito convincente. As colunas tinham de estar milimetricamente colocadas e o ouvinte tinha de estar mesmo no centro daquele sistema todo.